Vida & Saúde – Blog EducandoOnline https://www.educandoonline.com/blog Educação Online Thu, 17 Apr 2025 20:51:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://www.educandoonline.com/blog/wp-content/uploads/2025/04/cropped-10-removebg-preview-32x32.png Vida & Saúde – Blog EducandoOnline https://www.educandoonline.com/blog 32 32 Ioga e fé cristã: é possível conciliar? https://www.educandoonline.com/blog/ioga-e-fe-crista/ https://www.educandoonline.com/blog/ioga-e-fe-crista/#respond Mon, 12 Aug 2024 23:41:47 +0000 https://www.educandoonline.com/blog/?p=1333 Nos últimos anos, tem crescido o número de cristãos que buscam na ioga um caminho para maior equilíbrio emocional, saúde mental e até mesmo uma vida espiritual mais profunda. Para muitos, ioga e fé cristã podem coexistir, desde que a prática seja usada apenas como exercício físico ou técnica de respiração. No entanto, será que essa combinação é realmente segura do ponto de vista espiritual?

Logo no início do caminho espiritual, os objetivos parecem semelhantes: tanto na ioga quanto na oração cristã, há uma busca por silêncio interior, superação do ruído do mundo e conexão com algo maior. Muitos cristãos relatam que, através da ioga, conseguiram se concentrar mais durante suas orações e até desenvolver uma espiritualidade mais disciplinada.

Contudo, é necessário examinar com profundidade o que cada uma dessas práticas propõe em sua essência.

Diferenças fundamentais entre ioga e oração cristã

Apesar das aparências, ioga e fé cristã se baseiam em fundamentos espirituais muito distintos. A ioga, enraizada nas tradições do hinduísmo e do budismo, busca um caminho de autoconhecimento e de fusão com o “Todo” — uma ideia impessoal de divindade. Nesse processo, o praticante aprofunda-se cada vez mais em si mesmo, buscando uma espécie de iluminação interior, onde o “eu” se dissolve para unir-se ao universo.

Por outro lado, a oração cristã parte de uma relação pessoal com um Deus que é Outro, que me criou com uma identidade única e deseja entrar em comunhão comigo. O objetivo não é a fusão com uma energia cósmica, mas o encontro com Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que se revelou plenamente nas Escrituras.

A oração cristã é um encontro, não uma dissolução

Enquanto a ioga convida o praticante a entrar cada vez mais em si mesmo, pela sua própria força, a fé cristã ensina que a salvação e a verdadeira paz vêm do encontro com Deus, que é amor e que se doa a nós gratuitamente. Na oração cristã, o protagonista não é o ser humano, mas Deus. É Ele quem conduz a alma, quem purifica, quem transforma.

Como afirma o padre Joseph-Marie Verlinde, ex-praticante de técnicas orientais:

“Nas técnicas orientais, sou o mestre da minha vida interior. Na oração cristã, o mestre é Deus.”

Essa é uma distinção essencial. O misticismo oriental tende a confiar exclusivamente em técnicas naturais, enquanto a espiritualidade cristã é, antes de tudo, sobrenatural.

Riscos espirituais da mistura entre ioga e fé cristã

Um dos maiores riscos de tentar unir ioga e fé cristã está na possibilidade de confusão espiritual. As experiências intensas de serenidade e bem-estar alcançadas através de posturas (asanas), respiração (pranayama) e meditação oriental podem ser confundidas com a ação do Espírito Santo. No entanto, essas sensações, por mais agradáveis que sejam, não representam, necessariamente, uma comunhão com Deus.

Esse engano pode desviar o cristão do verdadeiro objetivo da oração: o encontro pessoal com o Deus vivo, revelado em Jesus. É possível que, ao buscar uma paz interior por meios naturais, a pessoa se afaste da graça divina e confie mais em si mesma do que na ação do Espírito Santo.

É possível praticar ioga como exercício físico?

Muitos cristãos se perguntam: “Se eu praticar ioga apenas como exercício, sem intenção espiritual, isso ainda representa um risco?” Essa é uma questão delicada. Embora seja possível dissociar certos aspectos físicos da prática, a ioga carrega consigo um universo simbólico e espiritual profundo, muitas vezes presente mesmo em aulas aparentemente neutras.

É essencial discernir com sinceridade e buscar orientação espiritual, especialmente se houver qualquer confusão ou dúvida. Como cristãos, somos chamados a vigiar sobre nosso coração e nossas práticas, para que nada nos afaste do amor de Deus.

Conclusão – Um chamado ao discernimento

A combinação entre ioga e fé cristã não é impossível, mas exige profundo discernimento. A fé cristã convida ao abandono confiante em Deus, à abertura à Sua graça, e à vivência de uma espiritualidade relacional. A ioga, por sua vez, propõe um caminho que, muitas vezes, ignora a existência de um Deus pessoal.

Por isso, é fundamental que o cristão reflita com maturidade espiritual antes de aderir a práticas que, mesmo sendo populares e aparentemente inofensivas, podem conter elementos contrários à fé cristã.

Padre Joseph-Marie Verlinde

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Escala da Oração https://www.educandoonline.com/blog/escala-da-oracao/ https://www.educandoonline.com/blog/escala-da-oracao/#respond Sat, 20 Jul 2024 23:48:22 +0000 https://www.educandoonline.com/blog/?p=1339 O poder da prece nos mostra, pela estrutura evolutiva do espírito, que, quanto mais amor tem a alma, mais prodígio faz através da rogativa. A fé é uma oração vibrante no coração do crente. A sua expressão é de acordo com a posição que ocupa na faixa da vida em que se situa. O poder da súplica é sem limites. Intitulamos esta mensagem de Escala da Oração, pois, na verdade, ela se divide mais do que os elementos na posição periódica, desde as frações de oitavas no mundo eletrônico, até o circular das galáxias no espaço infinito; desde os primeiros sinais de vida na Terra, os Espíritos mais evoluídos.

A existência é um eterno cântico. Se queres ou podes entender, tudo na criação é uma prece divina e permanente ao Todo Poderoso. E, na faixa humana, entre os misticismos mais puros, essa postura espiritual se aperfeiçoou mais, cresceu verticalmente como uma árvore gigantesca, onde a seiva fecundante corre em meio ao seu ciclópico corpo, levando elementos da Terra para se purificarem nos céus.

O santo se defende de todas as investidas do mundo com o engenhoso meio de orar. Ele purifica a atmosfera que o circunda, com os fluidos atraídos na concentração que se originou na prece, e ainda se alimenta com esse ambiente divino.

Aperfeiçoando-nos na oração, ser-nos-á fácil esquecer as mágoas e perdoar as ofensas. Cada indivíduo deve orar na escala que lhe é própria. A naturalidade desata forças em nosso favor. A humanidade abre as portas do oculto, atendendo à compatibilidade do amor que sentimos pelos outros. A caridade nos garante e propicia um poder maior de fé, de modo a aumentar a esperança no que pretendemos receber pela oração.

A necessidade da rogativa, para o homem, compara-se ao carro em que falta combustível e que tem de parar em um posto para reabastecer com o inflamável, pagando o preço correspondente. Nós outros, em todas as duas faixas da vida, somos como carros espirituais. Quando esgotados de energias, paramos e pedimos ao Suprimento Maior o combustível divino e pagamos com os preceitos dignificantes, vividos diariamente. Quanto mais damos, mais recebemos de energismo cósmico.

A criança entra nos corredores do mundo pela porta estreita do nascimento, chorando, que é o tipo de oração formulada por ela. E é nesse clima que os sorrisos, tanto da mãe quanto dos familiares, lhe garantem a assistência, o conforto em nome de Deus, respondendo à suplica. Assim os pássaros, assim os animais. O gemido, provindo da dor, é um pedido de socorro que logo será atendido por mãos caridosas, em nome dos sentimentos altruísticos.

Queiramos ou não, oramos todos os dias, aconselhando os filhos à obediência, ao estudo e aos deveres, respeitando os pais, honrando a família e dando-nos ao trabalho de cada dia; dando pão a quem tem fome e vestindo os nus; dando água a quem tem sede e paz aos desesperados: falando, aprendendo e instruindo. Tudo isso é escala da oração. E ela ainda se estende mais além, porque é a própria vida em profusão. Já conscientes disso, vamos orar nos moldes ensinados por Jesus. Fechar as portas e formular a súplica, em segredo ao Poder Supremo, com as mesmas palavras do Mestre: Pai Nosso…..

Aperfeiçoando-nos na oração, ser-nos-á fácil esquecer as mágoas e perdoar as ofensas.

Trecho do Livro: Horizontes da Mente     Miramez – João Nunes Maia

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Mortalidade Materna https://www.educandoonline.com/blog/mortalidade-materna/ https://www.educandoonline.com/blog/mortalidade-materna/#respond Tue, 28 May 2024 23:51:08 +0000 https://www.educandoonline.com/blog/?p=1341 Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna é celebrado todo dia 28 de maio.

Esta data visa promover um debate a nível nacional sobre a importância dos cuidados para a saúde da mulher. Além disso, fortalecer a necessidade de melhores políticas públicas que ajudem a garantir condições médicas de qualidade para as gestantes.

Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna 

Nesta data ainda é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, iniciativa que teve início durante o IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, na Holanda, em 1984.

Ficou definido que o dia 28 de maio seria destinado a estimular o debate e a reflexão a nível mundial sobre os métodos e ações políticas necessárias para melhorar as condições de saúde da mulher gestante, principalmente.

No Brasil, o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna foi instituído através da Portaria do Ministério da Saúde nº 663/94.

A diminuição da mortalidade materna é uma das principais metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

As duas principais causas específicas de morte materna no Brasil são a hipertensão e a hemorragia. Outras causas obstétricas diretas importantes são a infecção puerperal e o aborto.

Nos últimos anos, o Brasil conseguiu diminuir em mais de 40% a taxa de mortalidade materna no país.

Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela.

cálculo da Razão da Mortalidade Materna deriva da relação entre o número de óbitos maternos, a quantidade de nascidos vivos durante o ano em determinado espaço geográfico, multiplicado por 100 mil.

Morte materna obstétrica direta é a que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, o parto ou o puerpério. Morte materna indireta é aquela resultante de doenças pré-existentes à gestação ou que se desenvolveram durante este período e que não foram provocadas por causas obstétricas diretas.

O risco de morte materna e fetal têm diminuído ano após ano no Brasil e no mundo, devido a realização do pré-natal e aos modernos meios de diagnóstico e de tratamento atualmente existentes, mas as mulheres que não recebem o acompanhamento adequado durante a gravidez e o parto, têm maiores chances de complicações.

A melhor forma de conseguir uma gravidez saudável, para o bebê e para a mamãe, é garantir que a mulher tenha assistência necessária durante sua gravidez. Para isso é necessário:

  • Acompanhamento pré-natal desde o início da gravidez até o momento do parto;
  • Realização de todos os exames necessários durante o pré-natal;
  • Comer bem, apostando nos alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes, cereais, grãos e carnes magras;
  • Só fazer exercício físico quando acompanhada por um profissional qualificado;
  • Controlar qualquer doença existente realizando exames e seguindo o tratamento proposto pelo médico;
  • Se informar sobre o parto e se escolher o parto normal se preparar fisicamente para ele para tentar diminuir o tempo de trabalho de parto;
  • Não tomar remédios sem orientação médica;
  • Evitar o ganho de peso exagerado na gravidez porque as alterações cardíacas aumentam o risco de morte no parto;
  • Manter a diabetes bem controlada todos os dias;
  • Prevenir que a mulher engravide novamente no período de, pelo menos, 1 ano;
  • Suplementação de ferro e ácido fólico durante a gravidez para prevenir mal-formação fetal.

 

Referências citadas:

 

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O Desafio de estar (ser) solteiro https://www.educandoonline.com/blog/o-desafio-de-estar-ser-solteiro/ https://www.educandoonline.com/blog/o-desafio-de-estar-ser-solteiro/#respond Wed, 12 Apr 2023 23:39:13 +0000 https://www.educandoonline.com/blog/?p=1331 A vida de solteiro é um fenômeno social que afeta muitas pessoas. E quando se prolonga, muitas vezes é uma fonte de sofrimento.

Como tais dificuldades podem ser assumidas e superadas? Explicação de Dominique de Monléon Cabaret, autora de “Deus, não me esqueceu: perspectivas para pessoas solteiras”. Casada aos 45 anos de idade em 1994, ela, que permaneceu solteira durante muito tempo, é testemunha dessa expectativa que era sua e da maneira como a vivia. Um testemunho que pode ajudar muitas pessoas solteiras.

O que você acha mais difícil em ser solteiro?

A constante, me parece, é a solidão. É um teste: “Não é bom para o homem estar sozinho” (Gn 2:18). A esse sofrimento às vezes se soma o sentimento de que aqueles que o rodeiam têm formado o destino de um solteiro: “Tudo o que você tem que fazer é cuidar dos seus pais, seus Sobrinhos…” (Gn 2:18). Isso também é verdade na vida profissional: “Você pode trabalhar aos sábados, já que você está solteiro!”

Na medida em que a liberdade não é visivelmente nem oficialmente conquistada, ela pode ser negada. O solteiro não é realmente percebido como um adulto, pois todos querem dar palpite em seu destino. Ao mesmo tempo ele tem que dirigir seu barco sozinho! Impostos, contas, tarefas domésticas, compras diversas, bricolagem, etc. É pesado!

Além disso, o solteiro nem sempre tem o direito de sofrer: “Ele só tem que cuidar de si mesmo! “Como se o sofrimento pudesse ser medido ou comparado… Família e amigos precisam encontrar uma causa para este celibato. Daí as observações, os conselhos, em forma de dúvidas: não é ele (ela) muito difícil, muito egocêntrico, muito ativista? Ele ou ela não é surdo aos chamados de Deus?

Qual é a grande luta do solteiro?

A imaginação se desenvolve mais facilmente na solidão, arrisca-se a ampliar e dramatizar as minúcias do cotidiano, que encontrariam uma medida justa na conversa com o cônjuge. Mas isso não é uma constante entre os solteiros. Muitos vivem muito bem no momento presente: eles se entregam totalmente a si mesmos. Este é o melhor antídoto para viver bem.

Como viver a castidade sem repressão?

De acordo com a lógica do mundo, os solteiros oscilam entre dois erros: ou estão presos em si mesmos, ou se consolam em aventuras fugazes. Alguns deles se envolvem e entram em relacionamentos que não têm futuro.

Mas a sexualidade não pode ser reduzida ao corpo: é todo o ser humano que é sexualizado? Um celibatário solteiro casto, se pensa nos outros e se entrega generosamente, abandona sua virilidade ou sua feminilidade menos do que aquele que cede a aventuras egoístas.

O medo de se dar e a crise de compromisso são as únicas causas do aumento do número de solteiros?

Se você não se ama, é difícil amar o outro. Se você se retrai em si mesmo, é difícil conhecer alguém. Por outro lado, se você se torna obcecado pelo casamento, todo mundo foge… Mas às vezes não há causas objetivas. Pessoas casadas não são necessariamente mais equilibradas, mais bonitas, mais dedicadas do que outras!

É possível dizer a alguém que tem a vocação matrimonial quando não conhece “o escolhido”?

Dizer a alguém que têm um chamado ao casamento não me parece imprudente. Às vezes é uma coisa positiva. Tal discernimento pode ajudar a preparar para um compromisso, para ganhar autoconfiança. Mas também é necessário indicar a atitude correta a ser adotada.

Precisamos ter cuidado para não tomar esse tipo de discernimento por um caminho irremediavelmente traçado! Sempre se pode cumprir a vocação humana e cristã mesmo sendo solteiro, e viver a complementaridade de homem e mulher de outra forma que no casamento. Esta é uma realidade social.

Você acha que devemos esperar pelo desejado, ou devemos procurá-lo?

A resposta não pode ser absoluta. Algumas pessoas se registram em sites de encontros: por que não, se eles são bem escolhidos? Mas você tem que se sentir livre e não depender disso! Quando surge confusão, ansiedade ou preocupação, torna-se necessário se distanciar desse processo.

E é importante saber se divertir, organizar passeios, jantares, para a única alegria de se reencontrar. Seria desproporcional concentrar todos os pensamentos, atividades e relacionamentos na busca do outro… Uma vez mais, o que conta e o que faz a pessoa feliz, é se entregar a si mesma.

Sem Deus, o celibato sofrido não acaba sendo revoltante?

A solidão só é aceitável na presença de Deus. Com toda a sua compaixão. É um mistério semelhante ao do Getsêmani: em sua agonia, Cristo carregou o fardo da solidão para todos aqueles que são sobrecarregados por ela.

A grande luta pela liberdade – pode ser muito difícil – é dizer sim a essa presença, acreditar que Deus tem um plano para a felicidade de cada pessoa, continuar dando um passo na frente do outro, por menor que seja. No seu próprio ritmo. Um ato de fé, de esperança, de oferta!

Qual é a especificidade do testemunho de um solteiro?

Há solteiros realizados, apesar de sofrerem com a ausência de um cônjuge. Desta forma, eles testemunham a verdadeira natureza da felicidade. Numa sociedade que quer garantir toda a segurança, seu testemunho mostra como é possível florescer em uma certa pobreza social e emocional. Sua alegria de viver refere-se à natureza da felicidade: saber que eles são amados por Deus e desejar servi-Lo.

Qual é o segredo da alegria deles?

Eles estão felizes no presente! Você tem que acolher o momento presente. Isto é inevitável para a pessoa solteira, porque lhe permite encontrar Deus a qualquer momento e receber a fecundidade espiritual. Cada dia pode ser frutífero: “Aquele que permanece em mim dará muitos frutos”.

Maryvonne Gasse

Por Carmadélio Souza

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Um médico após presenciar um aborto https://www.educandoonline.com/blog/mudanca-de-um-medico/ https://www.educandoonline.com/blog/mudanca-de-um-medico/#respond Wed, 16 Nov 2022 23:11:01 +0000 https://inovarenutricao.com.br/?p=87 Há algum tempo atrás, recebi este depoimento de um médico, na época estudante de medicina que preferiu não deixar o seu nome. Ele tinha acabado de presenciar um aborto como parte de seu treinamento. Profundamente perturbado e assombrado pelo que viu, ele queria compartilhar a experiência com alguém.

O médico começa dizendo que, antes de assistir ao procedimento, ele era firmemente favorável ao aborto:

“Para começar, devo dizer que, até ontem, sexta-feira, 2 de julho de 2004, eu era fortemente a favor do aborto. Sou um pré-estudante de medicina e, sendo bem científico, eu entendia que o aglomerado de células que forma o corpo do feto geralmente não é capaz de sobreviver antes de 24 semanas fora do útero. Também sou um tanto liberal e acreditava que toda mulher deveria ter o direito de escolher o que fazer com o seu corpo e com aquele que poderia potencialmente se desenvolver dentro dela.”

O médico conhecia os slogans do movimento pró-aborto. Sem levar em conta as suas reais implicações, ele acreditava que o bebê por nascer era “um aglomerado de células” e não um ser humano individual. Ele achava que uma mulher “tinha o direito de controlar o seu corpo” e não simpatizava com o pequeno ser dentro dela. Ele não acreditava na humanidade da criança, nem no seu direito à vida.

Então, ele teve a oportunidade de assistir a um procedimento. Por causa de suas crenças pró-aborto, ele não esperava ficar abalado com nada do que estava prestes a ver:

“Neste verão, fui aceito em um programa de pré-medicina em Nova Iorque, no qual fomos autorizados a acompanhar os doutores e assistir a toda sorte de procedimentos médicos. Dada a oportunidade de ver um aborto, não hesitei em aceitar a oferta. Parecia algo novo, inovador e excitante, que eu nunca tinha visto.”
Depois, ele descreve exatamente o que presenciou na sala de operação:

“Quando eu adentrei a sala de operação, ela se parecia com qualquer outra na qual já estive. Na mesa à minha frente, vi uma mulher, pernas para cima como se fosse dar à luz, apesar de ela estar dormindo. Próxima a ela estava o médico e uma bandeja de instrumentos para o aborto e um aspirador a vácuo para sugar os tecidos fetais do útero.

Os médicos colocaram seus jalecos e máscaras, e o procedimento começou. Eles abriram o colo do útero com um instrumento metálico vulgar e enfiaram um tubo transparente e extenso dentro da mulher. Em questão de segundos, o motor da máquina foi acionado e sangue, tecidos e pequenos órgãos foram removidos do lugar em que estavam para dentro de um filtro. O médico removeu o tubo preso à sua extremidade, estava um corpo pequeno e uma cabeça pateticamente unida a ele, com o que tinha sido formado do pescoço destruído.

O que fora formado das costelas estava coberto por uma fina camada de pele, os olhos estavam formados e os órgãos internos já tinham começado a funcionar. O coraçãozinho do feto – obviamente, um menino – tinha simplesmente parado, para sempre. O filtro do aspirador foi aberto e era possível ver os bracinhos e as perninhas despedaçados do feto. Os dedos das mãos e dos pés tinham começado a formar as suas unhas.

O médico, orgulhoso do seu trabalho, remontou o corpo para me mostrar. As lágrimas emergiram dos meus olhos, enquanto eles removiam o menino da mesa e arremessavam o seu corpo dentro de um recipiente, para ser descartado.”


Considerando que esse aborto foi feito por sucção, o bebê só deveria ter menos de 13 ou 14 semanas – o suficiente, porém, para que se evidenciasse a sua humanidade.

Abortos no segundo trimestre são geralmente feitos pelo método de dilatação e evacuação (D&E), um procedimento no qual, para destruir o bebê, usa-se o fórceps, ao invés da sucção.

O médico estudante ficou assombrado com o que viu:

“Desde ontem, às 10h30min, eu não consigo pensar em mais nada, a não ser no que aquele menino poderia ter se tornado. Eu acho que as pessoas não sabem de verdade o que é um aborto, até que elas vejam um acontecendo. Eu tenho sido torturado por essas imagens – tão vivas e tão reais – por dois dias até agora… e eu era apenas um espectador.”

“Nunca mais serei a favor do aborto e nunca mais darei apoio ao assassinato de nenhum ser humano, não importa em que estágio da vida ele esteja.”


Diferentemente da vasta maioria dos abortos, esse bebê foi pranteado: alguém se condoeu e se horrorizou com a sua morte. Milhares de bebês como esse são sugados dos ventres de suas mães todos os dias. Eles são rejeitados por elas e tratados como resíduos médicos por seus assassinos. A sociedade autoriza que esses bebês morram silenciosamente, sem nenhum reconhecimento ou gratidão por sua humanidade. Esse pequeno bebê do sexo masculino nunca terá um nome. Nunca poderá respirar, ter um cachorro, assistir ao pôr do sol, andar de bicicleta… Ele jamais vai experimentar as coisas que eu e você tomamos por valiosas. Mas esse bebê, talvez, não tenha morrido totalmente em vão – sua trágica morte revelou a verdade a esse jovem rapaz. E aqueles de vocês que estiverem lendo esse artigo agora conhecem o relato da sua morte.

Talvez a história dessa criança desventurada possa motivar você a se tornar mais ativo no movimento pró-vida.

Há muitas coisas que você pode fazer, mesmo do seu computador. Compartilhe este texto no Facebook. Participe da lista de e-mails de um grupo pró-vida. Financie uma organização pró-vida.

Ajude as mulheres em gravidez indesejada com bons conselhos. Vote em políticos pró-vida. Converse com os que você ama sobre o assunto – compartilhe esse e outros artigos pró-vida com eles.

Seja paciente e compreensivo, gentil e respeitoso, mas, acima de tudo, seja operante: faça alguma coisa.

Fonte: Live Action News | Tradução e adaptação: Equipe CNP

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Filhotes não são bebês https://www.educandoonline.com/blog/filhotes-nao-sao-bebes/ https://www.educandoonline.com/blog/filhotes-nao-sao-bebes/#respond Tue, 04 Oct 2022 16:25:50 +0000 https://kydelicia.com/?p=642 Numa época em que animais de estimação são tratados como “filhos” e bebês são considerados um “inconveniente”, este testemunho de um pai abre nossos olhos para uma realidade óbvia, mas por muitos esquecida: animais não são pessoas!

Recentemente, minha esposa explicou a um amigo que ter um bebê recém-nascido era como ter um cachorro — só que dez vezes mais difícil. A explicação dela me fez pensar. Parques para cães, cafés que aceitam animais de estimação e “mães de pet” são coisas que não faltam hoje em dia. Quando morávamos em Nashville, parecia que havia mais serviços para animais de estimação do que creches. É quase como se as pessoas preferissem ter um cão a um bebê.

A crueldade com os animais é execrada [e com razão], mas ao mesmo tempo o aborto é celebrado. Os animais de estimação são vistos como preciosos, já o bebê no útero é outra história.

Como é ter um animal de estimação?

Uma tarefa rotineira, mas divertida. Animais de estimação são fáceis: eles comem, dormem, brincam e imitam o dono.

E ter um bebê?

Inconveniente e perigoso. Afinal de contas, como criar uma família neste mundo? 

É algo que envolve muita responsabilidade, e incerteza também. Minha filha recém-nascida tem apenas três meses e posso dizer com certeza que cuidar de um bebê é inconveniente. Criar um bebê é como criar um cachorro, só que o cachorro às vezes é mais divertido!

Por exemplo, quando você adquire seu primeiro cachorro, é necessário dedicar-se a cuidados de higiene e limpeza, mas não se perde muito sono por causa disso. Já quando você tem seu primeiro bebê, precisa ficar sempre de plantão durante a noite.

É um pouco cínico pensar em crianças como um inconveniente. A maioria das pessoas não pensa assim quando vai ao pet-shop. Mas, se fizéssemos uma enquete, quantas pessoas diriam que praticamente não há diferença qualitativa entre cuidar de um bebê e cuidar de um cachorro?

E, no entanto, há uma diferença, e ela é crucial: seu filho é uma pessoa. Não havia como fugir desse fato quando segurei minha filha nos braços pela primeira vez. Esta é uma nova pessoa. Quem ela será? Como vamos educá-la? O que eu fiz para merecê-la? Ao vê-la crescer e fazer descobertas, sei que nunca poderia ter gerado minha filha sozinho e por minhas próprias forças. Ela era um dom. Eu não decidi seu sexo, aniversário ou características físicas.

Eu a chamo de minha filha, mas nunca poderei reivindicar propriedade sobre ela da mesma maneira que faço com um animal de estimação. Nos próximos dois anos, sua vontade e intelecto aparecerão com mais destaque. Ela passará a aprender, pensar e tomar decisões. Ela se tornará cada vez mais interessante, expressando algo que sempre esteve lá: sua personalidade, sua “pessoalidade”. Desde a sua concepção, isso já estava por vir.

Os animais são nossos de uma maneira que as pessoas não são. Eles são dados às crianças como uma recompensa, algo que se ganha por um bom comportamento. Os animais selvagens são independentes, mas podemos domesticá-los sem escrúpulos. Os animais simplesmente não são pessoas. Segurar um filhote nunca será o mesmo que segurar um bebê. Nós nunca pensamos: “Como meu cachorro mudará o mundo? Ele vai se tornar um cão de guarda ou um Presidente?” Para animais de estimação, virtude, vício e contemplação são impossíveis. Eles não agem, só reagem. Sempre estarão bem, desde que sejam atendidas suas necessidades físicas básicas.

Criar um animal de estimação é simples. Nunca precisaremos nos preocupar com animais dominando o mundo. Não precisamos ensinar história ou regras de etiqueta aos nossos animais de estimação. Solte um gato de três anos em um campo e ele conseguirá sobreviver. Faça o mesmo com bebês ou crianças, elas não durarão uma semana.

Quando você considera a moralidade, as coisas ficam ainda mais complicadas. As crianças precisam aprender a distinguir o bem do mal, e a controlar suas emoções. Isso requer muito mais esforço do que ensinar novos truques a um cachorro.

Porém, quanto maior o esforço, maior é a recompensa. Não há nada que se iguale a poder criar e formar uma pessoa. Ser pai exige noites sem dormir, compromissos desfeitos e decisões angustiantes. Os pais não podem se eximir de atender às necessidades físicas básicas de seus filhos e ir embora. Os bons pais devem ser altruístas e dedicados; caso contrário, estarão lidando com uma criança desnutrida, infeliz e subdesenvolvida. O sacrifício é um requisito fundamental, não uma opção. Ser pai exige amor.

Por ser pai há pouco tempo, entendo a gravidade dessa afirmação. Quando descobri que minha esposa estava grávida, sabia que tinha uma escolha a fazer: sacrificar minhas próprias preferências e ser um bom pai e esposo, ou viver a vida como sempre vivi, negligenciando, assim, as necessidades da minha família. Querendo ou não, tive de tomar uma decisão. Dela dependia meu crescimento ou estagnação. Como novo pai, fui confrontado com uma escolha a ser feita: tornar-me o tipo de pessoa que pode criar um recém-nascido para ser uma boa pessoa, ou não. Aqui, o que está em jogo é a eternidade.

Este é o ponto crítico: criar bem um filho exige dedicação, e é por isso que se trata de algo tão ‘inconveniente”, apesar de recompensador. A dedicação é árdua. Exige colocar-se por último. É essa árdua jornada que conduz à maior das alegrias. Esse caminho leva à felicidade, e chegar-lhe ao termo é alcançar o Céu.

Sacrificar-se por sua família significa tornar-se mais virtuoso. Uma vez que abraçamos uma vida de amor sacrificial, começamos a agir como Deus age e a ver como Ele vê. Na paternidade bem vivida, amadurecemos e aprendemos mais sobre o que significa ser e o que significa amar uma pessoa.

Ter um animal de estimação é simples. Verifique se suas necessidades básicas foram atendidas, e tudo estará bem. Nada heroico é necessário. Você ainda poderá experimentar as “coisas boas” da vida: uma noite tranquila sozinho, uma noite na cidade ou umas férias extravagantes. Mas, quando você cria um filho, as coisas são diferentes. Você é obrigado a negar a si mesmo e a oferecer tudo pelo bem do seu filho. É uma tarefa cansativa, de fato; se bem feita, porém, permite a você formar um sentimento de realização indescritível  e, ao mesmo tempo, tornar-se um ser muito melhor. E faz você se dar conta, ainda, de algo importante: as melhores “coisas” da vida não são coisas, e sim pessoas.

Fonte: David Dashiell  Tradução e adaptação: CNP

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A mentira do aborto “seguro” https://www.educandoonline.com/blog/a-mentira-do-aborto-seguro/ https://www.educandoonline.com/blog/a-mentira-do-aborto-seguro/#respond Thu, 02 Jun 2022 16:25:15 +0000 https://kydelicia.com/?p=641 Mentiram para você sobre o aborto! Você consegue identificar a imagem acima? Trata-se da réplica de um bebê na 12ª semana de gestação. Como se pode observar, é um ser humano em desenvolvimento, mas que já apresenta todas as características para defini-lo como tal. Ninguém que tenha o mínimo de sensibilidade poderia negar que aquele ser pertence à espécie humana e que possui seu valor. No entanto, há quem professe o contrário e advogue a morte dessas criaturas por serem, talvez, “biologicamente” inferiores.

A recente decisão do Conselho Federal de Medicina de defender a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação é, neste sentido, no mínimo embaraçosa. Primeiro, porque a ideia de aborto “legal e seguro” é falaciosa, pois ele sempre resulta em uma morte.

Segundo, porque os números de abortos apresentados pelo SUS estão muito aquém daqueles propagados pelos grupos pró-escolha, na intenção de criar um alarme sobre a saúde pública. Além disso, como questiona a Dra. Lenise Garcia neste debate na TV Câmara, “o que se muda da 12ª semana para 13ª semana pra que na 12ª ele (o feto) não seja pessoa e na 13ª semana ele seja?”

Na verdade, o que se pode observar é que propostas deste naipe funcionam mais como um navio quebra-gelo para que, aos poucos, sejam introduzidas novas possibilidades de abortamentos “seguros”. Foi assim que aconteceu em outros países como Espanha e Portugal que hoje sofrem com uma quantidade imensa de garotas que já se submeteram ao aborto. Isso cria uma falsa sensação de segurança e o aborto passa a ser usado como método contraceptivo e motor de indústrias do ramo.

Assim, quando se cria uma cultura da morte, não importa se o aborto será “seguro” ou “inseguro”, desde que ele seja feito. É o que ocorre, por exemplo, no caso da pirataria. As moças que não recebem apoio em caso de gravidez indesejada irão procurar o primeiro picareta que estiver disposto a arrancar o filho de seu útero.

E se o Estado é negligente mesmo agora em que a lei proíbe o aborto, que dirá se ele for legalizado? Quem impedirá essas mulheres de caírem nas mãos de maus médicos e oportunistas?

O alarme deve ser tocado, sobretudo quando ocorre nos Estados Unidos um dos julgamentos mais dramáticos dos últimos anos. O caso do Dr. Kermit Gosnell, acusado de matar bebês nascidos vivos, após tentativas de abortos mal sucedidos, em sua clínica na Filadélfia, Estado da Pensilvânia. Gosnell atendia mulheres que queriam abortar mesmo depois da 24ª semana de gestação, algo proibido pela lei estadual. Não bastasse isso, além de não ser obstetra, nem ginecologista, o médico realizava os procedimentos em péssimas condições higiênicas e sanitárias.

Os métodos usados por Kermit Gosnell eram, no mínimo, chocantes. Segundo relatos de um ex-funcionário do aborteiro, quando a criança nascia viva, o médico a decapitava, perfurando a parte de trás do pescoço, a fim de cortar a medula espinhal da criança. A Polícia encontrou no local restos de 45 bebês, alguns em latas de leite ou garrafas de água. Apesar da importância do processo para o debate público sobre a questão, a mídia, de forma geral, quase não tem dado atenção ao assunto.

A Planned Parenthood (IPPF) – a multinacional do aborto – também está na mira das autoridades, desde que uma série de acusações sobre más condições de suas clínicas surgiram no Estado de Delaware, Estados Unidos.

De acordo com relatos de ex-enfermeiras da IPPF, publicados no portal Frontpage Mag, “Planned Parenthood precisa fechar suas portas, precisa ser limpa”.

“Aquilo simplesmente não é seguro, não tenho como descrever o quão ridiculamente inseguro é”, declarou a enfermeira Jayne Mitchell-Werbrich, que trabalhou no local. De acordo com ela, até as mesas de cirurgias onde as pacientes se deitavam não eram higienizadas, sequer limpas. O mesmo alegou outra ex-enfermeira da clínica, Joyce Vasikonis: “Eles (os pacientes) podem pegar hepatite, até AIDS”.

Esses exemplos são suficientemente claros para perceber o malicioso engodo da campanha pelo aborto “legal e seguro”. Além da crueldade contra as crianças que serão vítimas desse crime, as mulheres estarão submetidas a tratamentos duvidosos que podem produzir sequelas para o resto da vida. Há que se questionar, portanto, as reais intenções desses grupos pró-escolha que, como se sabe, são fartamente financiados por fundações internacionais interessadas no controle da natalidade.

O que parece é que se quer obter lucros à custa da miséria e do sofrimento dos menos favorecidos. Isso não é preocupação com a saúde pública, isso se chama oportunismo!

Fonte: CNP

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Mulheres deprimidas e sem família: o desastre do feminismo. https://www.educandoonline.com/blog/mulheres-deprimidas/ https://www.educandoonline.com/blog/mulheres-deprimidas/#respond Sun, 08 Aug 2021 16:28:41 +0000 https://kydelicia.com/?p=654 Recentemente, um amigo que trabalha com o governo dos Estados Unidos atendendo emergências de saúde mental, me disse que, dos casos que já tratou, um dos mais comuns é o de mulheres com mais de 40 anos com depressão, porque estão sozinhas e não têm família.

Essa conversa me lembrou os longos papos que tive com um psicólogo colombiano que me disse que chega um momento em que as mulheres começam a privilegiar uma vida familiar mais bem-sucedida do que o sucesso no trabalho, mas que, infelizmente, às vezes esse momento chega tarde demais, quando não há tempo para começar uma família.

Embora as intelectuais do feminismo insistam em dizer que não é necessário ter um homem ou uma família para serem felizes, e as mais radicais inclusive garantem que o ‘casamento e os filhos escravizem as mulheres, impedindo-as de serem livres e alcançar a felicidade, na vida real’, suas teorias não parecem funcionar.

Quanta razão tinha Ludwig von Mises quando falou sobre a importância do casamento e da família para uma mulher:

“Não se pode alterar por decreto as diferenças de caráter e destino de cada sexo, bem como as outras diferenças entre os seres humanos (…) O casamento não priva as mulheres de sua liberdade interior, mas essa característica de seu caráter significa que elas precisam entregar-se a um homem e que o amor pelo marido e pelos filhos consome o melhor de suas energias. (…) Com a supressão do casamento, as mulheres não são mais livres ou felizes, são simplesmente privadas do que é substancial em suas vidas, sem dar-lhes nada em troca.”

Historicamente, as mulheres sempre exerceram o papel de cuidadoras. Ainda hoje, quando uma mulher pode estudar o que quiser e se dedicar à profissão que deseja, continuam decidindo de acordo com sua natureza, preferindo ciências sociais e evitando números. Nada disso é gratuito, somos mais hábeis em comunicar e ouvir, temos mais empatia.

Também o tipo de trabalho que as mulheres decidem ter é fortemente determinado pela biologia e pelo instinto materno. Muitos optam por deixar o emprego por longos períodos, ocupar cargos de meio período ou trabalhar em atividades que possam desenvolver em suas casas, porque seu instinto materno as faz privilegiar estar com seus filhos antes de qualquer outra coisa. Porque elas sabem que ninguém vai cuidar deles melhor do que elas.

Não há mulher que não conheça os sacrifícios de ser mãe; no entanto, mesmo assim, todas as mães preferem deixar suas coisas em segundo lugar para dar vida e formar uma família.

A força biológica que faz as mulheres se comoverem cada vez que veem uma criança na rua, o instinto que as faz se preocuparem em ter certa idade porque ficam sem tempo para ter o bebê com o qual sonhavam desde que eram meninas brincando com bonecas, e que as empurram a deixar de lado suas carreiras, ocupações e outros sonhos, nada mais e nada menos que a força que, ao longo da história da humanidade, influenciou o comportamento das mulheres, é a que quer negar o feminismo.

Esses movimentos, com supostos intelectuais que pretendem libertar as mulheres, as convenceram sobre muitas coisas completamente não naturais. Eles dizem que uma criança não é a maior felicidade da vida, mas um estorvo que impede a autorrealização. Eles transformaram a figura do marido, o ser mais amado, a quem se dedica toda a confiança, que é refúgio e fortaleza, em um inimigo. E sem nenhuma vergonha, eles ousaram afirmar que o lar é o lugar mais perigoso para uma mulher.

Eles até convenceram muitas mulheres de que matar seus próprios filhos é bom, que um aborto é como arrancar um dente.

Hoje, existem muitas mulheres que veem sua vida como uma competição contínua com os homens. O cônjuge deixou de ser um parceiro para o qual são feitos sacrifícios mútuos a fim de alcançar objetivos comuns e tornou-se um ser com o qual se deve ter cuidado porque “todos os homens são potencialmente perigosos” e, no final, esses intelectuais acabam apenas roubando das mulheres seus melhores anos.

Hoje, muitas jovens têm em mente que uma criança é uma desgraça e, na melhor das hipóteses, acreditam que não podem ter uma família até que tenham feito um pós-doutorado e sejam milionárias.

Por que desperdiçar a vida fazendo sacrifícios por outra pessoa e adaptando meus planos aos de um homem? Por que cuidar de crianças quando você pode sair e conquistar o mundo? Por que se esforçar para construir relacionamentos longos, compreendendo o outro, perdoando e cedendo, se existe sexo casual? Essa é a ideia que eles venderam para as jovens hoje.

Só que, inevitavelmente, para a maioria chegará o momento em que necessitará do calor de um lar e da esperança que uma criança traz à vida. Algumas se dão conta a tempo, para outras, será tarde demais quando acordarem das fantasias da suposta libertação que os pós-modernistas lhes venderam.

Pode haver mulheres que conscientemente – por diferentes razões – não querem ter filhos ou formar um lar. Também está claro que existem mulheres que, devido às circunstâncias da vida, não podiam ter filhos ou constituir família, e ainda assim foram felizes. Mas o caso é diferente daquela que, acreditando em histórias feministas, ao longo de sua vida vê os homens como um perigo potencial e a maternidade como um obstáculo.

Essas jovens, envenenadas pelas novas teorias, terão evitado formar uma família, porque lhes disseram que não valia a pena fazer sacrifícios por outra pessoa, que “ceder” em um relacionamento era humilhar-se diante de um homem, acreditando que ser feliz era apenas uma questão de ter um bom trabalho, e um dia, quando a solidão explodir em seus rostos, elas perceberão que mentiram para elas e que passaram anos “se defendendo” de um suposto inimigo que não existia. Que passaram anos evitando a questão mais importante da vida: a família.

Elas nem sequer tentaram – diferente é a situação daquelas que, por razões de vida, falharam em formar uma família. Falamos de mulheres que veem o homem como um inimigo e que acreditaram nessas ideias absurdas de que a liberdade é não se comprometer e não ter filhos.

Intelectuais feministas que afirmam conhecer a fórmula para que as mulheres sejam felizes estão formando gerações de meninas que chegarão aos 40 anos, talvez com uma vida profissional bem-sucedida, mas acordando para a realidade da solidão e percebendo que, por terem acreditado em falsas teorias de libertação e empoderamento, negaram a si mesmas a oportunidade de viver facetas fundamentais na vida de uma mulher: ser esposa e mãe.

Esta matéria foi originalmente publicada em PanAm Post

Autor do artigo: Vanessa Vallejo

Por: Carmadélio Souza

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Mais Mulheres procuram Clubes de Tiro. https://www.educandoonline.com/blog/mulheres-procuram-clubes-de-tiro/ https://www.educandoonline.com/blog/mulheres-procuram-clubes-de-tiro/#respond Sun, 26 Jul 2020 16:30:15 +0000 https://kydelicia.com/?p=652 Dados dos principais Clubes de Tiro de São Paulo e do Rio de Janeiro indicam que houve aumento de 40% a 50% de mulheres que procuram os Clubes de tiro, nos últimos cinco anos. Nos EUA, a participação feminina nestes clubes também aumentou. Porém, a legislação americana sobre armas é bem mais branda do que por aqui: basta ter mais de 21 anos (18, dependendo do armamento), passar por um teste e não ter antecedentes criminais. No Brasil, o processo exige mais requisitos (saiba mais abaixo)

A mulher está mais independente e cuida sozinha da casa, dos filhos e da própria segurança. Antigamente, os clubes de tiro eram muito restritos, e elas só podiam entrar acompanhadas de um homem. Havia hostilidade nos clubes e muitas delas acabavam desistindo. Hoje, o trabalho é mais especializado e, geralmente, são clientes com poder aquisitivo alto.

Muitas mulheres usam o tiro esportivo como terapia. “O tiro também é um esporte diferente que não requer tanto tempo para te ajudar a distrair. Tem mulher que chega no Clube de tiro e atira por cinco minutos. Isso já pode ser suficiente. Outras, pegam quatro, cinco caixas de munição e passam metade do dia disparando”

O perfil é bastante variado, tem dona de casa, diretora de multinacional, empresária. Quem costuma levar o esporte mais a sério são mulheres com mais de 40 anos. Mas a maioria procura para ter contato com armas. Quando você já conhece uma arma, consegue manter mais a calma em um assalto, por exemplo.

Em muitos casos o tiro esportivo entra na nossa vida como opção de esporte. Quer algo diferente e dinâmico para a vida? Todos os meses tem um campeonato promovido pelos Clubes de Tiro.

No tiro esportivo, é tanta concentração que você acaba se desligando de todo o mundo e se afastando de todas as adversidades do dia a dia. Isso te desestressa de uma maneira sem igual e ajuda muito na concentração e com a ansiedade. Você leva isso para a rua ficando mais cautelosa”. Assim fica fácil entender porque mais e mais mulheres procuram Clubes de Tiro.

POSSE E PORTE DE ARMA.

Falar de armas é um assunto polêmico, pois não costuma ser lembrado como modalidade esportiva, mas apenas associado à questão de segurança pública.

O processo de adquirir uma arma está sendo desburocratizado aos poucos, mesmo na modalidade de tiro esportivo, já avançamos muito. Quem tiver interesse em se tornar CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) deve obter o CR (Certificado de Registro) com o Exército Brasileiro. São exigidos, entre outros requisitos, laudo de tiro, laudo psicológico e atestado de antecedentes criminais. O valor total do processo gira em torno de R$ 3 mil. Para manter o CR, é necessário frequentar um clube oito vezes por ano e participar de ao menos duas competições. Os laudos são feitos em locais credenciados pelo Exército e Polícia Federal. Depois de três anos, é preciso renovar o documento.

O Exército Brasileiro, assim como a Polícia Federal, não filtra os dados dos Clubes de Tiro e dos CACs por gênero, mas afirma que houve aumento na emissão destes registros nos últimos anos. Em 2020 o aumento foi de 90%. A PF autorizou o registro de 179.771 novas armas de fogo em 2020, um aumento de mais de 91% em relação a 2019. A maior parte dos registros se enquadra na categoria “cidadão comum”: quase 70% do total. Servidores públicos conseguiram mais de 20 mil autorizações de posse de armas de fogo e empresas de segurança privada, 4.650. Somadas também as renovações, o número de armas registradas passa de 252 mil.

O número de porte de armas também aumentou: foram 10.437 autorizações em 2020 contra 9.268 em 2019. O porte dá direito a transportar a arma fora de casa, enquanto a posse só permite manter a arma dentro da residência.

O número de novos registros de armas de fogo no Brasil aumentou 90% em 2020 em comparação com o ano anterior, e foi o maior número da série histórica do sistema da Polícia Federal.

Os que têm apenas curiosidade em manusear uma arma – somente ao lado de um instrutor certificado pela Polícia Federal –, pode procurar um clube de tiro e fazer cursos avulsos (a partir de R$ 450), além de alugar a arma (R$ 35, dependendo do tipo) e pagar pela munição utilizada. “Tem dia que você quer dar só 50 tiros, mas, às vezes, você quer dar 200. A caixa da calibre 22, que é a mais barata, custa R$ 240 reais com 300 tiros. Em comparação, só uma bala da pistola 380 custa R$ 10.

A segurança é de suma importância para o exercício do tiro esportivo. O aluno dos Clubes de Tiro deve estar trajando todos os equipamentos de segurança determinados: óculos de proteção especial, tampão de ouvidos e colete que serve para armazenar a munição usada no treino. Como vemos não é um esporte barato.

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